quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Dançando no Escuro recs. entrevista Chaos is (Screamo/Punk - França)

Essa é uma entrevista que o selo Dançando no Escuro fez recentemente com a banda francesa de screamo/punk Chaos Is.

1 – Como a banda começou? Qual é o propósito desde o começo?

I: A história do CHAOS IS... tem mais de 10 anos. Mais do que qualquer coisa é uma história sobre amizade porque nos conhecemos há muito tempo. Nós tínhamos uma banda chamada IBYLOM em 1999, com uma pegada “metal/emocore”. Enquanto tocávamos, descobrimos essa “cena emo/screamo”, então o IBYLOM seguiu esse estilo. A banda acabou 5 anos depois da 1ª demo. Então Simon (bateria) e Bobo (guitarra) continuaram tocando juntos (numa banda chamada NOIR, e finalmente como uma dupla no CHAOS IS). Minha outra banda ATILA acabou também e então pedi a Simon e Bobo para voltarmos com a IBYLOM. Nós gravamos uma nova demo com 3 músicas (baixe em: http://www.mediafire.com/file/2wwdnx2mgmw/iblylom_demo080907.rar). Porém tocar na IBYLOM e CHAOS IS... ao mesmo tempo era sem sentido. Então colocamos toda nossa paixão numa banda só: CHAOS IS...

M: Eu conheci Simon durante um show na Bélgica, onde nossas duas bandas tocariam. Quando eu cheguei em Strasbourg, estava procurando por uma banda pra tocar porque havia deixado o lugar onde morava e também minha antiga banda. Simon tinha uma dupla com Bobo (1ª formação do Chaos Is) que tinha acabado de fazer uma pequena turnê. Eu falei com eles, expliquei minha situação e então entrei na banda após algumas repetições (Ianik havia entrado um pouco antes). Isso funcionou na hora! Alguns meses depois, tocamos nosso 1º show como uma banda com 4 integrantes.

S: Chaos Is começou como uma dupla, Bobo e eu queríamos tocar sem mais ninguém, por causa das concessões que você tem que fazer quando você é um a mais na banda (e o espaço que isso toma em um veículo!) Mas com amizade e amor isso não é mais importante, esse é o porque de Matt e Ianik terem entrado na banda, dois caras apaixonados e grandes amigos! O propósito? Falar, partilhar, nos expressar, fazer nossos instrumentos sofrerem, amor... punk.

2 – O que vocês acham desse lançamento? Lançar um material em um lugar em que vocês nunca estiveram e não têm muito contato?

I: Isso é algo especial e muito simbólico. Além da música, isso prova que muitas pessoas podem fazer coisas incríveis separadas por milhares de kilometros. Eu não conheço nada do Brasil, a não ser carnaval, samba, folclore... e SEPULTURA! Então encontrar uma pessoa motivada a lançar nossas músicas, uma banda francesa totalmente desconhecida é quase surreal. Eu só posso agradecer vocês por tudo que estão fazendo por nós.

B: É fantástico ter a chance de lançar um disco, especialmente na América do Sul, onde a maioria das bandas que eu conheço são bandas de fastcore e um hardcore “violento”. Eu acho que existem muitas bandas boas com esse espírito “punk-hxc”. Lançar nossa música em seu país é como uma forma de reconhecimento pela nossa paixão e trabalho, nosso jeito de tocar “punk”, em um país onde a cultura é consideravelmente diferente.

M: Para mim é o mesmo. Eu não conheço muitas coisas sobre a América Latina, a não ser que encontro tapas ou fajitas J. É claro, acho que o movimento punk e o DIY também existem em outros países, e é legal ver que a música une diferentes culturas e diferentes pessoas.

S: Acho que fazer parte do microcosmo punk nos permite fazer coisas sem sermos forçados a aceitar ajuda de companhias. E isso é o porque d’eu viver e agradecer ao punk!

3 – Nós sabemos que a França é berço de muitas bandas de screamo, como Belle Epoque, Daïtro, Sed Non Satiata e Anomie. Vocês vindo de uma cena um tanto quanto peculiar, sentem algum tipo de dificuldade de arranjar shows pra tocar, selos pra lançar ou o screamo na França é algo mais popularizado?

I: Eu não sei se o “screamo” é tão popular na França. Nós temos muitas bandas que são representantes dessa cena. Eu acho que Daïtro, Gantz, Belle Époque, Amanda Woodward, Anomie e todas essas outras boas bandas deixaram suas marcas na cena screamo. Mas além disso, é também motivação e coragem de algumas pessoas que fazem tudo para manter essa cena viva, que organizam shows e tentam ajudar as bandas como podem. Algumas vezes, pequenos selos, como selos DIY, são criados para ajudar bandas a lançar seu material e ir em turnê. Mas depois, ligam o “stand-by” porque é difícil investir dinheiro em seu selo ou banda e ao mesmo tempo na sua vida diária. E sobre apoio, eu tenho uma opinião bastante crítica sobre isso. Não existe, necessariamente, apoio entre todos, você pode algumas vezes ajudar bandas que nunca lhe retornarão isso, e acho que isso é a coisa menos importante. Mas principalmente nessa cena, nós conhecemos uns aos outros, e todas essas pessoas que estão tocando ou participando em pequenos discos com seus selos, são amigos.

B: O que eu acho estranho é que na França existem muitas bandas boas nessa cena, mas para dizer que o punk-hxc é popular, acho que não. Nós podemos fazer uma comparação com outros países europeus como Espanha, Alemanha e Holanda, onde existe uma cultura real na cena e nós sentimos que há sempre pessoas prontas a se doarem nos projetos, com grandes estruturas, incluindo a presença de muitos squats e lugares pra tocar, mas de um jeito autônomo.

M: Não tenho muito a acrescentar, exceto que eu acho que é uma vergonha nessa cena, onde nós dividimos nossos desejos e sentimentos, que não exista mais compaixão. Muita gente fala sobre isso, mas somente algumas pessoas realmente fazem as coisas. Não como alguns anos atrás.

S: A questão é: porque temos que construir paredes? Eu não me sinto como uma parte da merda do screamo ou qualquer outra coisa. Punk é uma rede, baseada nas pessoas que você conhece, no jeito que você irá amá-las ou odiá-las. Não é problema ser popular ou não, não me interessa se o que eu vou tocar com toda minha energia vai me fazer ter mais shows. Então ter shows para tocar não é um problema, muitas pessoas acreditam em outras coisas do que apenas fazer shows para inflar seus egos ou encher suas carteiras, e enquanto isso funcionar desse jeito, haverá entusiasmo!

4 - A mídia deturpou totalmente o termo emo e screamo. Vocês se incomodam com isso? Como vocês vêem os rótulos criados a cada dia? Um mal necessário ou os consideram inúteis, apenas nomes?
*Nessa pergunta Simon (S), acabou se confundindo com o significado de “label” que pode ser traduzido como rótulo ou então selo, como o nosso J.

I: Estou com receio de ser mau em minha resposta. Minha opinião é que quando a mídia pega algo, quando eles tocam em algo novo, eles apropriam e distorcem isso. Isso me enoja. Eu amo dividir minhas descobertas e minhas novas bandas favoritas somente em um círculo de amigos. Sou bastante egoísta e não consigo dividir coisas com alguém que não entende sobre o que estou falando, alguém que não tem conhecimento sobre música independente, sobre a cena punk ou “coisas undergound”. Quando eu falo com meus primos que são 15 anos mais novos do que eu, me dizendo que Tokyo Hotel, Fall Out Boy e outras bandas de merda são EMOS, me dá vontade de chorar. Meios de comunicação em massa são só porcarias. E quando eu digo a eles que Yage, Hot Water Music, Amanda Woodward ou Envy são bandas EMO, eles olham para mim como se eu fosse de outro planeta, me perguntando: “quem são esses?”.

B: O conceito de “emo-screamo” perdeu seu significado com muitos grupos que usam este termo sem saber sua origem ou seu sentido, porque se fala disso mais do que antigamente. Eu não vejo nenhum interesse em mediar isso, e acho que isso pode ser prejudicial para nós (e pra nossa cena). Finalmente, o que chamamos de “underground” ou “indie music”, se tornaria “música popular”, no sentido de que é a música que vai às pessoas e não ao contrário. 5 anos atrás quando alguém me perguntava o que eu ouvia, eu respondia “emo-screamo” e eles respondiam “o que é isso?”. Hoje, quando respondo a mesma pergunta, as pessoas respondem “Oh, você gosta dessa música pra adolescente andrógino? Você curte rímel e maquiagem?”. Algumas vezes isso me deixa triste, porque a mídia distorceu completamente este termo.

M: Na verdade, é principalmente “moda”, como calças apertadas ou tênis converse, não? Para mim, é verdade que podemos pensar ter orgulho por ser parte da cena, que é verdadeiramente independente, é uma coisa boa. Mas é como qualquer arte, algumas vezes você vê um tipo de reconhecimento por ser “imitado” ou “copiado”, a partir do momento que isso traz algo novo. Isto talvez permitirá as pessoas mais novas conhecer algumas coisas das cenas independentes.

S: “Mal necessário” pra que? Fazer essas coisas se tornarem popular? A mídia é uma grande merda. Tudo o que dizem é totalmente desfigurado. Se alguém se sente independente o bastante e confortável com o que ele ouve, lê ou vê nessas máquinas de propaganda, tudo bem. Eu não me importo e sou informado o suficiente, conversando com as pessoas. Além disso, se nós ficássemos ofendidos por isso, nós seríamos os tipos de caras que acreditam que, usando calças apertadas vão se encaixar na cena em que querem ser parte e que acham que essas palavras são algum tipo de coisa sagrada. Mas, há propósito, nos caracterizar de algum modo e tentar pertencer a algum grupo, é algo que todos fazemos...
Se por “rótulos” você quer dizer estas grandes indústrias que alegam ser independente e investem milhões na turnê do Thursday, então eu realmente não ligo pra elas e a imagem ou face que elas constroem dentro da música independente. Se você quer dizer, pessoas ajudando outras, dando seu dinheiro para lançar um cd ou organizar uma turnê e tal, então sim, eu me importo e tenho que dizer que essa é minha vida nos dias de hoje! Tentando fazer as coisas, deixando de lado a sociedade baseada no lucro, é o conceito mais importante no punk.

5 - Hoje em dia, o mundo está um caos. Somos guiados pelo trabalho, dinheiro, insegurança, stress e todas as conseqüências que a vida moderna nos deixa. Como é para o Chaos Is viver entre "vida comum" e o hardcore/punk?
I: O “punk” rege minha vida todos os dias. Eu tenho meu próprio emprego, então não dependo de um chefe. Eu controlo minhas prioridades como quero, coisa qual é a mais importante para mim. Trabalho cedo pela manhã, especialmente pra pagar minhas contas e meu aluguel, mas a banda é minha prioridade. Eu tenho tempo pra fazer pequenas coisas para o CHAOS IS..., como estampar alguma coisa (estou fazendo silkscreen – estampando à mão) ou desenhar e pintar.

M: É uma pergunta difícil! Na verdade, como designer gráfico em uma agência da web, não é sempre fácil misturar trabalho para grandes “companhias francesas” e a “comunidade punk”. Mas isso me permite “olhar para trás” para as duas coisas e continuar me desafiando. Isto me permite entender que algumas vezes a vida é injusta e outras vezes, a vida é feliz. Isso é cheio de partilha, trocas e se abrir pro mundo em nossa volta.

S: Você parece acreditar que fazer coisas ligadas ao punk e viver uma “vida normal” são coisas diferentes. Acho que está errado. Eu não me sinto como se tivesse duas personalidades, minha banda, meus zines, organização de shows... Essa é minha rotina, minha vida normal. Eu trabalho para ter dinheiro para o aluguel e para comer, basicamente. Só tento lidar com o caos do mundo e tudo o que faço com meu coração.

6 - Sabemos que na França existem muitas bandas tocando ótima música, mas gostaríamos de saber como é a parte política da cena por aí e como vocês lidam com isso.

I: Não sei se as bandas que ouço têm um “elemento político”. Não vejo isso refletido em suas músicas. Mas existem muitas bandas que usam a política subjugada. Eu acho que a cena anarco-punk, por exemplo, é altamente politizada. Para mim política é só besteira. Eu não entendo nada, mas me interesso um pouco, para ter opiniões em discussões/conversas. Infelizmente, não consigo. Minha visão de política é um tipo de círculo onde corruptas indústrias e governos estão puxando as cordas da nossa sociedade, que perseguem uma glória individual e lucro. Eu não me sinto influenciado, tento viver sem pensar sobre isso, as pequenas ações que faço ao meu redor são suficientes para me sentir “ativo” e “vivo”.
[Nota: a música “WE CAN’T CHANGE THE WORLD” fala sobre isso. É um pouco “pessimista”, no sentido de que nada pode ser feito para mudar o mundo inteiro, mas nós podemos fazer algumas pequenas coisas para mudar e melhorar nossas vidas.]


M: Eu acho que mais forte do que a política é juntar pessoas através de eventos, shows, festas, arte, trocas culturais. E ser unido, não necessariamente naquela hora, mas durante momentos de intensa alegria e felicidade, tentar guiar as coisas e mudar o mundo! Como Ianik disse, a política tenta individualizar-nos (pelo menos é o que acontece na França).

S: Eu não conheço a postura política da cena francesa, mas sou 100% convicto que você não pode ignorar a parte ativista trazida pela escolha que você fez ao pertencer a isso. Eu acho que quando você é parte da “comunidade punk” (na verdade, odeio esse conceito) você não pode ser apolítico... você faz a escolha de não ganhar dinheiro com o que você faz, de se expressar livremente, de falar sobre tudo o que está errado ou certo, na sua vida ou na sociedade, e pelo fato de ser uma alternativa ao mundo do mainstream, é altamente político.

7 - Quais bandas, atualmente e no passado, você diria que influenciaram o Chaos Is?

I: Para mim, sobre o screamo, acho que o GANTZ. Esta banda realmente me fez entrar na cena screamo/emo. Foi durante 2002/2003. Eu organizei um show para eles. Nos tornamos amigos e tocamos algumas vezes juntos com o IBLYLOM. Então, eu ouvi outras bandas como Yage, Envy, Orchid, Kaospilot, Daïtro e Amanda Woodward. Essas são algumas das minhas influências. Mas quando era mais novo, adolescente (por volta de 1993 a 1998 hahaha) eu ouvia punk rock e metal como Deftones, Faith No More, Sick of It All, Nirvana, Suicidal Tendencies, Korn, Machine Head, Sepultura, Defdump, Life Of Agony, Alice In Chains, Converge, Type O Negative, Slayer, Downset... Todas essas bandas me deram algo especial, tanto musicalmente quanto com suas letras e mensagens.

B: Eu toco em bandas há 10 anos e é evidente que tive muitas influências diversas. Mas para mim, minhas primeiras influências nesta cena foram bandas como Gantz, Envy, Yage e Converge. Para o “CHAOS IS” foi um pouco diferente porque queria tocar algo mais “violento”, que levou a um estilo ‘ala’ Orchid, Kaospilot, Raien e An Albatross, para fazer músicas mais curtas e mais rápidas.

M: Eu comecei fazendo aulas de música tocando piano aos 6 anos. Eu tive minhas primeiras emoções com partituras de Chopin. Depois ouvi velhos LPs de meu pai, como Mike Olfield, the Rolling Stones e Beatles. Acho que isso foi quando eu gostei de rock e quis tocar rock. Então como todos adolescentes, eu fiquei rebelde. Ouvia “rock pesado” e metal (como Deftones, Faith No More, Slayer, Nirvana, Korn, Pantera) e especialmente punk rock (primeiro NOFX, Propagandhi, Bigwig, The Ataris, Useless ID, Inspection 12 e Belvedere). Eu toquei em uma banda quando estava no segundo grau, onde tocamos nosso primeiro show de punk rock (não estou contando as milhares de bandas que tive com nossas primeiras cervejas). Depois então me liguei na cena “hxc” com bandas como Converge. Depois vieram Orchid, Envy, Saetia, Transistor Transistor. Desde essa época, eu ouço um pouco de tudo, post-rock, post-punk, screamo e outros blast-rock, punk, folk, algumas vezes electro. Eu me inspiro em um pouco de tudo. Há uma porrada de coisas boas em diversos estilos.

S: Todas as bandas emo dos anos 90 dos U$A como 400 years, Stop It ou coisas como Makara, Volume Eleven, Orchid, Uranus. Mais recentemente coisas como emoviolence alemão: Tristan Tzara, June Paik… Particularmente não estou muito ligado a essas coisas mais, mas isso ainda conta muito!

8 - O que o DIY significa para vocês?

I: DO IT YOURSELF, eu amo essas três letras! DIY é para mim uma fonte de inspiração, criatividade e imaginação. “Paixão” no desenvolvimento de projetos que colocamos em prática sem muita ajuda de fora e acho que não tem nada mais recompensador do que dizer “aqui está, eu fiz isso!”. Eu me encontro nessas três letras pelo envolvimento no ato de consumir o mínimo possível. Isso acende minha idéia de “anticonsumismo”. Tento recuperar o máximo possível de materiais desperdiçados, provavelmente para serem re-usados. Isso me faz voltar a sua questão sobre “política”. DIY certamente não é um movimento político (assim espero), mas eu me encontro completamente nessa idéia. Eu encontrei no DIY uma alternativa ao consumo ou qualquer coisa comercial. Se eu posso fazer tudo por mim mesmo e oferecer um “produto” a baixo custo ou até mesmo de graça, acho que isso representa o conceito do DIY.
B: Isso significa muito para mim. DIY é um assunto qual nós poderíamos falar por horas, mas principalmente, isso significa a mim anti-consumismo, franqueza, encontro entre pessoas, ajuda mútua, rejeição da indústria da música, prover a própria subsistência, assegurar que nosso mundo não gira em volta de dinheiro e viver do melhor jeito possível com o que temos.

M: Obviamente “faça você mesmo”. Eu tive de incorporar este conceito quando construí meu primeiro obstáculo de skate (um velho caixote de madeira e velhas barras de ferro). Agora eu ainda vivo com isso, em muitas áreas, na parte musical e artística, ou mesmo no meu trabalho como designer gráfico. Nós ouvimos bastante sobre DIY, mesmo no marketing. Muitas marcas estão customizando objetos por artistas para alcançar os jovens e vender essas coisas mais facilmente. Então onde acaba a definição desse termo? Pelo menos eu considero essas três letras como um movimento político, mas muito como uma reflexão de valores e respeito que damos as coisas.

S: Mmmhm, boa pergunta. Na verdade eu acho que hoje em dia, o DIY é só um folclore. Uma palavra vazia de sentido como a palavra “sem-lucro”...qual é! Quando você faz um show “sem-lucro”, você devolve o dinheiro, se sobrar algum? E como isso é uma lenda e usado como tal, algumas pessoas vão provar a você que você não está seguindo esse conceito DIY porque você compra comida em um super mercado... Desculpe-me Matt, mas DIY não é só fabricar um skate, isso é o estabelecimento do punk. O jeito como vives e pensas, isso é mais um conceito do que um fato realista.

9 - O que podemos esperar do Chaos Is... no futuro? Projetos, turnês, lançamentos, etc? Alguma coisa em mente?

I: Sim, há. Nós gravamos 5 músicas para um split 4way, com quatro bandas francesas. Vocês terão 2 dessas 5 músicas nesse cd (What About Tomorrow? Let’s Dance for Freedom!). E nós agora temos um segundo guitarrista chamado Sébastien. Estamos trabalhando em novas músicas com ele e vamos tocar mais rápido e mais alto porque com 2 guitarristas, nós podemos ampliar nosso som. Finalmente, espero que possamos gravar algumas novas músicas no próximo verão e lançar um 7” EP que representará mais a banda com essa nova formação.

B: Nós tentaremos fazer o que nós sempre fazemos quando tocamos. É importante pro nosso equilíbrio, para exteriorizar nossas emoções enquanto as dividimos com outras pessoas através de discos e shows.

10 - Vocês conhecem alguma coisa sobre a cena brasileira? E vocês gostam?

I: Não conheço muitas coisas do Brasil. Conheço bandas como Ekidad ou Ekkaia, mas nem sei se são brasileiros. É claro, conheço o SEPULTURA, mas acho que ele já estão “fora de moda” hoje em dia, hahaha.

B: America do Sul POWA STYLE! Somente sons rápidos e violentos na sua cara. Eu curto isso ;o)

M: Não conheço muito. Mas gostaria de conhecer mais, com muito prazer!

S: Eu realmente amo o Discarga, ótimo thrashcore, eu os vi ao vivo e eles arrebentam! Eu também curto Ratos de Porão. Eu espero não te ofender se te disser que música brasileira aqui é sinônimo de música baseada em ritmo! Eu amo percussão no geral, tocar numa batucada é incrível e o jeito como vocês tocam seus instrumentos realmente com vontade, é totalmente insano!

11 - Alguma coisa a mais que vocês gostariam de dizer? Muito obrigado pelo seu tempo e principalmente sua dedicação e paciência e espero nos vermos em breve numa turnê pelo Brasil!

I: Só quero agradecer a vocês por tudo que estão fazendo. Vocês são fodas! É incrível que depois de alguns e-mails, nós estamos lançando um pequeno material juntos, no seu país. Isso contribui para o DIY crescer mais rápido. Espero que possamos nos encontrar algum dia e tocar em seu país! Obrigado mil vezes! Nós amamos vocês!

B: Sim, quero dizer OBRIGADO pelo que está a fazer por nós. Estou tão feliz de pessoas como vocês lançar nosso CD no Brasil, de um jeito DIY. Não poderíamos encontrar algo melhor, então obrigado pelo seu esforço. Espero que possamos nos encontrar algum dia.

M: Obrigado por permitir nos expressarmos. E desejo uma vida longa a seu selo!

S: Brasil tour! Yeah yeah yeah! Muito obrigado, amo vocês agora! Venham nos ver também!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Summer, I Swear - Singles

Summer, I Swear é uma banda nova formada em Campinas/SP. Para fãs de The Get up Kids, Penfold, Sunny Day Real Estate e Further Seems Forever.

myspace:
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pontos Vitais - Demo

Pontos Vitais foi uma banda formada na cidade de Salvador/BA. Para fãs de Daïtro, Belle Époque, Catharsis, Ekkaia...

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http://www.mediafire.com/?3yzgmb5o2jz

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Colorido Artificialmente - Tradicional Familia Mineira

Ótima banda de Belo Horizonte/MG. Vindo de lá, grande berço de boas bandas, sem muito o que falar.

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http://www.mediafire.com/?nylogxxyyh4

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Todos Contra Um - Demo

Mudando um pouco de assunto. Agora vamos falar de som rápido. Vamos falar de Todos Contra Um, banda de Fast/Thrashcore de Natal/RN, que faz um som fudido! influências que variam de No Violence, Seein Red, Betercore à The Smiths, 1000 Travels of Jawaharlal e Colligere. Para fãs de música rápida, com conteúdo, e porque não, para fãs de músicas emocionadas que visitam esse blog.

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Hateen - Dear Life

Melhor época do Hateen. Melhor disco do Hateen.

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http://www.mediafire.com/download.php?dyzozzc3mwu

Alga - Rubble e Singles

Alga foi uma banda de Vitória/ES que fazia um som influênciado por bandas como Jawbreaker, Jets to Brazil, Jawbox em meados dos anos 90.

3 Segundos Antes da Queda - Singles

3 Segundos Antes da Queda é uma banda de Brasília/DF que faz um Screamo carregado de energia e emoção, eu considero uma das melhores bandas do gênero no Brasil, apesar de já terem encerrado as atividades em março de 2008. Para fãs de Saddest Day, Daïtro e La Quiete.

download:
http://www.mediafire.com/file/klli1wrwtwm/Singles.rar



quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Pés Descalços - EP

Banda carioca muito boa, um som diferente e sincero, influênciados principalmente por bandas emo 90's, trazendo toda emoção e vontade de fazer música. Para fans de Fugazi, Cap'n Jazz, The Appleseed Cast...

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http://www.mediafire.com/download.php?qm4g5nymhzk

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Littera - Novos Sons

Littera, banda de post-hardcore/indie de Piracicaba, acaba de lançar novas músicas no myspace!
Para fãs de 1000 Travels of Jawaharlal, O inimigo, Grade, As Friends Rust...

Myspace:
myspace.com/litterarock

download das músicas:
http://www.mediafire.com/download.php?4jnuynty3nj

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Fantastique - Live @ Casa do nego (Fabio Party)

Alguns sons ao vivo do Fantastique, gravado no dia 07/03/09 pelo Nicolas (O Crime Perfeito). Para quem curte um Cap'n Jazz, American Football, Fugazi...

download:

O Crime Perfeito - EP

Banda formada em meados de 2008, com o objetivo de tocar músicas semelhantes a clássicos como Dag Nasty, Embrace, Three e outras bandas parecidas. Sem dúvida um som menos agressivo, mas sem perder a simplicidade, rebeldia e outras características do hardcore/punk da década de 80

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Vivenciar - Demo

Vivenciar é uma banda carioca que faz um som emocionado, simples e honesto. Para fãs de Fun People e O Inimigo.

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Nunca Inverno - Nunca Inverno

O Nunca Inverno faz um hardcore cheio de melodia, bastante influenciado pelas bandas de Washington DC, da Dischord e Revolution Summer. Uma banda que me agrada muito na cena hardcore/punk nacional, boas letras, e um som bem tocado. Para quem gosta de Dag Nasty, 7 Seconds, Rethink, Embrace, Garage Fuzz...

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Liberdade Após a Raiva - Demo

O Liberdade Após a Raiva foi uma banda Curitibana de Screamo/Punk. Para fãs de Saddest Day, La Quiete e Saetia.

Saddest Day - Confuso. Certo. Bonito. Complicado. Simples. Feio

"Para alguns o Saddest Day era uma plataforma política, para outros uma válvula de escape, uma banda musical, diversão, ou qualquer outra coisa que desejarmos, porque, acima de tudo, o Saddest Day era essencialmente NÓS, e em uma época em que estávamos (e ainda estamos) repletos de confusão e raiva e inconformismo e desespero e esperanca e tristeza e alegria, o Saddest Day nos deu uma chance de colocar tudo pra for a, criar um forum para nossas idéias e discussões, e uma maneira de alcancar outras pessoas, envolvê-las em uma grande parte de nossas vidas." (trexo retirado do texto do site do Saddest Day)

Banda mineira que acabou em 1999.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

The Pluie - 1234 + Azul

O The Pluie é uma banda de Minas Gerais, estado de tantas bandas boas como Saddest Day, Moan, Constantina, Libertinagem, Umnavio... um post-rock/indie calmo e agradável, bom de se ouvir em dias de chuvas.

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Malni - EP

Malni é um projeto do ex-baixista do Noção de Nada. Para fans de Noção de nada, Polara, Zander...

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Meia Lua e Soco - Demo

Banda de Campinas/Paulinia/Valinhos pós-makazumba, seguinda a mesma linha, um screamo verdadeiro, com conteúdo e cheio de singularidades.



segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Constantina - Constantina

Grupo instrumental formado no final de 2003 em Belo Horizonte (MG), com a proposta de criar, experimentar e misturar sons, texturas e idéias a partir de uma música bem orgânica que não dispensa a ajuda de interferências eletrônicas.

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Shame - Amargas Lembranças

Banda de Campinas/Paulinia formada no inicio dos anos 2000. Esse é o primeiro disco da banda, que é meio diferente do segundo do trabalho, e que particularmente, acho melhor (sem desmerecer o segundo). Para fans de Thursday, Grade, Meia Lua e Soco, Makazumba...

download: http://www.mediafire.com/download.php?1y2eeyundfu

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Fantastique - Psychodelic is Life

Formado por ex-integrantes do Coffee Cups, o (re) encontro dos três integrantes – Fabio Battestin, Breno Fernandes e Suinã Donato – aconteceu em meados de fevereiro/08 com a proposta de apenas acompanhar (baixo/bateria) o potente violão de Suinã, mas logo nos primeiros ensaios ficou claro a flexibilidade e riqueza de elementos para improviso de ambas as partes. O violão fora substituído pela guitarra, assim permanecendo até hoje, mas não tendo isso como métrica principal de criação, a idéia é expandir nossa música, misturando ritmos e instrumentos, porém mantendo a mesma identidade.

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segunda-feira, 20 de julho de 2009

M.ine - EP

A banda M.ine foi criada em meados de 2002, na cidade de São Paulo. Após acertos na formação e no som da banda, o M.ine gravou no fim de 2005 e começo de 2006 seu primeiro EP, que conta com 5 músicas, sendo uma instrumental. Nas letras, predomina o inglês. Contamos com uma música em português no próprio EP e se aparecerem mais, melhor. Para fãs de Hot Water Music, Avail, Leatherface...



quarta-feira, 8 de julho de 2009

Calistoga em Piracicaba!

No dia 18/07, Calistoga, banda de Natal/RN, fará um show na
cidade de Piracicaba, no Chaplin Rock Bar, junto com Condictio (de São Paulo), Luzes! (de Limeira) Littera e Domare Pazzo (de Piracicaba mesmo). Um puta show pra fãs de bandas como Embrace, Fugazi, Rites of Spring, Dag Nasty, e demais clássicos do hardcore/punk/indie. Confira as outras datas da tour do Calistoga em: www.myspace.com/bandacalistoga

COMPAREÇA AOS SHOWS!

Links:
www.fotolog.com/veganpunxxx
www.myspace.com/condictio
www.myspace.com/luzesexclamacao
www.myspace.com/litterarock
www.fotolog.com/domarepazzo

quinta-feira, 2 de julho de 2009

College - Ao Vivo no Cólegio + Ensaio na Label

Banda de Pindamonhangaba, São Paulo, começou em 1999 e acabou em 2005. Nenhum músico jamais tocou nesta banda, apenas amigos oferecendo uns aos outros aquilo que tinham em mente e aparentemente satisfeitos por assim o fazer. Apesar de muito terem ganhado com a banda(claro que não me refiro a dinheiro), muito se perdeu também. Pouco foi gravado(oficialmente apenas um split com o polara em 2001 - não use o termo), e o que se salvou de ensaios não é muito apresentável e não está a altura do que eles sonhavam em ter em mãos.

download:
Ao Vivo no Colégio:
Ensaio na Label:

Condictio - Demo

Condictio é uma banda de post-hardcore formada em 2004, na Zona Oeste de São Paulo. Mesmo levando sons melodiosos, ainda tem uma essência punk e letras políticas e positivas, tornando o som ainda melhor. Para fans de Nunca Inverno, O Inimigo, Dag Nasty...

terça-feira, 30 de junho de 2009

Calistoga - Still Normal [EP]

Still Normal é o novo EP do Calistoga, banda de Natal/RN que faz um indie, meio experimental, fudido, como já ouvi dizer, é praticamente o At the Drive-in brasileiro haha.
O Calistoga estará fazendo uma tour pelo Sudeste, e o primeiro show é sábado agora (4/07) no Rio de Janeiro, confira as datas no myspace deles: www.myspace.com/bandacalistoga, e em um dos dias da tour, vão tocar aqui, em Piracicaba, logo posto as informações.

download:
http://www.mediafire.com/download.php?yqydxnmmyjd

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Split - Deadfunnydays x Á Sangue Frio

Deadfunnydays de Natal/RN, e Á Sangue Frio de Salvador/BA, duas bandas de Post-hardcore fudidas, representando o bom som do nordeste.
Deadfunnydays tem uma pegada que lembra Garage Fuzz, Jawbreaker, Hüsker Dü, e Á Sangue Frio (banda qual já fiz um post aqui), lembra mais bandas como Dance of Days, Grade, Shame...
Não sei muito o que escrever das bandas, e do split, a não ser que são fudidas, e o split é lindo, então baixem!

download:
http://www.mediafire.com/download.php?rmtygi4h3nz

Sempremaio - Meninas [EP] + Meninos [EP]

Já postei um split aqui, do Sempremaio com Nuvem, mais agora são dois EP's do Sempremaio

Sempremaio é um duo paulistano/carioca composto por Thiago M. ([Art].Ficial.) e Cadu Tenório (Sertão Agrário, Ceticências). A junção de um misto de influências diferentes resultou no Sempremaio de hoje, muitas referencias à música experimental, ao shoegaze e à bandas lo-fi dos anos 90, tudo isso aliado ao minimalismo e climas de bandas melodiosas e vanguardistas que andam presentes nos dias de hoje. Além de sempre flertar com os desabafos de artistas folks, simpatizarem com o New Weird America, e curtirem bastante o chamado sadcore, que provavelmente é com o que mais se assemelha a mistura.

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Meninas:
http://www.mediafire.com/download.php?lu0bgznomnx
Meninos:
http://www.mediafire.com/download.php?wizx2yjjnzz

(A imagem é a mesma do split, não achei outra)

domingo, 21 de junho de 2009

Polara - Ao Vivo 1999, Tempestade Bipolar e Inacabado

Nesse blog postei um monte de coisa sobre projetos paralelos, ou novos projetos de integrantes do Polara, mais nunca postei Polara, mais agora resolvi upar três albuns deles.
Polara surgiu em 1999 na cidade de São Paulo, com integrantes de bandas como Againe, Tube Screamers, Planet Hemp etc...
Acho que não preciso falar muito sobre Polara, é uma banda consideravelmente conhecida no meio indie/hardcore.
Para fans de Three, Jawbreaker, Cap'n Jazz, The Jazz June e aquelas bandas boas que só os anos 90 mostrou.

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Ao Vivo 1999:
Tempestade Bipolar:
Inacabado:

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Luzes! - Processo Bokanovsky (CD-R 3")

Luzes! é uma banda de screamo/experimental de Limeira, mais não esse screamo moderno que vemos por aí, ou melhor, "fashion-core", que chamam de screamo. Luzes! faz a música com o sentimento, sem franjas enormes em cima do rosto, roupas esquisitas, e músicas vazias.
Esse disco é um CD-R 3", só tem um som, o Processo Bokanovsky, mais nem é preciso de mais para perceber a qualidade da banda.
Pra quem gosta do verdadeiro som, para fans de Daïtro, Saetia, Sed Non Satiata, Suis La Lune etc...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sertão Agrário - Crescendo + EP 2009

O Sertão Agrário é uma banda instrumental do Rio de Janeiro, com uma sonoridade muito agradavel, e bem tocada, para fans de Tortoise, Mogwai, Toe, Sigur Rós e Do Make Say Think.

download:
Crescendo: http://www.mediafire.com/download.php?zwnogdz1yoy
EP 2009: http://www.mediafire.com/download.php?tz2dyg3zw2t

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sala Cinza e Toma na Cara HC















Saiu uma nota no fotolog do Toma na cara HC falando sobre o Sala Cinza, e fiquei feliz, por saber que há pessoas que visitam, baixam e curtem o som e o blog.
Pra retribuir o apoio do Toma na cara HC, vou falar um pouco sobre o fotolog, e o blog.
Pelo que estive vendo meio por cima aqui, tanto o fotolog, quanto o blog, mostram o hardcore na região da Bahia, e até mesmo do resto do nordeste, divulgando shows, bandas, lançamentos, com entrevistas de bandas de todo o Brasil e muito mais. Realmente, pelo que vi, o blog parece ser muito bom! então visitem!

Valeu Dudu pelo apoio!

Fotolog:
www.fotolog.com/tomanacarahc
www.fotolog.com/tomanacarahc
www.fotolog.com/tomanacarahc

Blog:
http://www.tomanacarahc.blogspot.com/
http://www.tomanacarahc.blogspot.com/
http://www.tomanacarahc.blogspot.com/

domingo, 7 de junho de 2009

Somersault Rocket - Pages of a Nice End + Relaxing Motion Lines

Banda de Santo André, São Paulo extremamente boa, faz um som com uma mistura de indie/hardcore/alternativo.
No começo de 2003 , foi formada uma banda chamada The Ail, cuja formação era composta de membros de diversas bandas underground da época, com a proposta de fazer um som alternativo, a banda seguiu por quase dois anos até que chegou ao seu fim. Depois de algum tempo , o vocalista e guitarrista, Suinã, e o guitarrista , Luciano, reutilizando algumas das musicas do The Ail, formaram a banda Somersault Rocket, com baixista e baterista novos. O som não fugiu muito da inicial proposta dos integrantes do The Ail, mas com uma pitada mais rápida e técnica.

download:
Pages of a Nice End:
Relaxing Motion Lines:

[Art].ficial - Artificial EP

Após decepções e frustrações em projetos antigos, Caio Freitas decide depositar seus sentimentos em nota sozinho dessa vez. Explorando agora com liberdade todo o seu interior em musicas de elevador com pitadas de distorção. Depois de uns meses do lançamento de seu primeiro ep virtual intitulado "Artficial EP" o projeto torna-se uma banda. 4 amigos, 4 músicos que ja se conhecem de longa data e acreditam que esse foi o melhor momento para um reencontro e a formação de uma nova banda.

download: http://www.mediafire.com/download.php?yjlygzt0qy3

Gigante Animal - Singles

O Gigante surge no ano de 2006 tendo como integrantes, Guilherme Schmidt, Henrique Zarate, Lucas Wirz que tocavam juntos no extinto College. Thiago Behrndt (Toda Essa Água) junta-se aos três e se inicia o trajeto musical. Por motivos próprios, Guilherme e Thiago deixam a banda no final de 2006. Em 2007, Henrique e Lucas seguem viagem e acabam por encontrar Thiago Andrade (Karne Krua, Perdeu a Língua, Triste Fim de Rosilene e, atualmente, Debate) e Renato Ribeiro (Bandits e, atualmente, Porto). A estrutura torna a ter corpo e se fecha numa feliz união pós uma pausa forçada, já passada, simbora avante.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Calistoga - Silicon Mind, novo som!

Na madrugada de hoje, a banda Calistoga postou no seu myspace o seu mais novo som, o "Silicon Mind" que fará parte de seu novo EP.
Desde hoje a tarde, que ouvi o som pela primeira vez, estou nessa repetição, porque o negócio ficou muito bom, aliás, estou ouvindo agora, e você que gosta de música boa deveria fazer o mesmo!

OUÇA!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Makazumba - Pequenos Atos

Makazumba é uma banda de Campinas-SP. Músicas simples e letras inspiradas em temas como o ativismo, pacifismo, anti-corporativismo, revolução individual, vegetarianismo, ecologia, anti-militarismo, libertação humana e libertação animal e etc.
O Makazumba é uma banda que poderiamos chamar de "screamo", mais seria um "screamo" diferente? talvez pela postura, pelas letras, pelas idéias, diferentes do que vemos hoje chamado de screamo.
Pequenos atos é uma demo gravada totalmente no bom e velho jeito DIY, como as coisas devem ser feitas. Enfim, tá aí!

Littera - Dançando por Liberdade

A Banda Littera foi formada no inicio de 2007 por amigos que ja se conheciam. Com um encaixe de ideias entre todos, a banda foi criando forças e se desenvolvendo pelo meio da conscientizaçao de suas posições na realidade começando agora, atraves do som, a tracar sobre todas estas ideias que se regem a cada composição. A vontade pelo som e pela musica se destacam como uma forma de manifestar coisas vividas, desigualdades e injusticas existentes em todos os dias. A banda se compoe e foi criada por base em tres alicerces: sempre fazer um som verdadeiro, sincero e engajado. Atraves destes a banda se constituiu e foi criando forças e, agora, espera que todos possam ouvir as musicas e sentir as necessidades que sao faladas e gritadas em suas melodias. Uma mistura louca que nos deixa felizes em saber que estamos presente a situações e prontos para cantar e dançar por liberdade! Esperamos que todos nos possamos nos encontrar dancando por liberdade...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Á Sangue Frio - Uma Vida é Muito Pouco + Sonetos do Asfalto

Banda baiana que faz um hardcore influenciado pelas bandas da Dischord/Revolution Summer, como Dag Nasty, Embrace, Rites of Spring, e outras mais novas como Grade, Lifetime, Hot Water Music etc...
A banda não ganha destaque apenas pelo som, mais também pelas letras, bem escritas e um com conteudo que instiga a ouvir cada vez mais.
download:

Pequeno Céu - Pequeno Céu

Uma das melhores coisas que peguei pra ouvir ultimamente, banda instrumental de Belo Horizonte/MG, mistura samba e indie, fazendo um som fudido, não é aquele negócio enjoativo, é bom pra caralho, vale a pena baixar!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Elroy - Alguns Garotos São Desajeitados

Banda formada em 1998 em São Paulo, pelo Rafael Crespo na guitarra o Sato no baixo (ambos Polara) e o Ricardo Mix na bateria. Não sei muito sobre a banda, mais o som é muito bom, vale a pena baixar, influenciados pelos clássicos, Cap'n Jazz, Seaweed, Drive Like Jehu, Descendents, Jawbreaker, não podia ser coisa ruim.

download: http://www.mediafire.com/download.php?jwmkclzqjhz

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Festina Lente - Tropical Predial

O Festina Lente nasceu no dunkin-donuts de Jundiaí no outono de 2004. Gabriel mostrava sua nova tatuagem numa mesa de amigos, que abrigava Marcelo. Era noite em uma quinta-feira de julho. Carlos, acompanhado por um jovem de moleton sem-mangas, andava pela calçada do café rumo a um pub e reconheceu seus amigos numa mesa. o jovem trajando o tal moleton foi apresentado como paulo, e, mais tarde, num ensaio sem compromisso na casa de veraneio do carlos, revelou-se o baterista da banda. neste embrionário ensaio carlos e marcelo tocaram guitarras, paulo bateria e gabriel o microfone. ainda sem um baixista executaram o esboço do que seria a primeira composição do festina. a formação seguiu essa por mais algum tempo, pois, danilo, garoto prodígio da cena hardcore jundiaiense, e único candidato a baixista, apesar de ter participado de um ensaio ainda não se sentia a vontade para entrar na banda. Nesse meio tempo aconteceram uns quatro bons ensaios junto com rodrigo coruja, que já tocava no charlieroad e surfava nas horas vagas. então as ondas nos venceram. talvez por inexperiência, eles suportaram continuar ensaiando dessa maneira até o fim de 2005, quando, enfim, tanaka se rendeu aos apelos e em um domingo apareceu de bike no estúdio, fazendo com que o festina voltasse a sua formação original. no ano seguinte, tentando a vida na capital paulista, o festina lente tocou seu primeiro show no dia 22 de junho, na mesma rua augusta em que residem.

Coffee Cups - Insane Perculator

O coffee cups é de uma nova cena de bandas, numa epoca em que a internet domina o mercado e faz as coisas ficarem mais faceis de alguma forma. Bem vindo ao mundo das xicaras de café, onde o açucar é restrito e toda forma de musica é visto como bolhas de agua na chaleira. desde 2005 em diversas partes da grande sao paulo. Para fãs de Jawbreaker, Descendents, Againe,
Superchunk, Fugazi, Noção de Nada...

download: http://www.mediafire.com/download.php?mazyzovjqj0

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Againe - Novo Post

Postando novamente Againe, pois o link antigo expirou, e a pedidos, upei denovo, não só o Sounds About the Week Here, Other Places, Others Toughts, como também o EP Sem Açucar.

"Clássico do hardcore melódico paulista, formada em 95, pós-tube screamers, onde três dos quatros membros do Againe tocavam antes de tocar no Againe, depois, pelo que sei o Carlinhos (Vocal), formou o Polara, outra banda muito boa. Quem não conhece, baixe, quem conhece, já sabe como é, baixe tbm, quem gosta de Descendents, Jawbox, ALL, Jawbreaker, concerteza vai curtir Againe!"
download:
Sounds About the Week Here, Other Places, Others Toughts (Anatologia 1995 - 2000): http://www.mediafire.com/download.php?42j2uzhmzol

Albertinho dos Reys - 4 Albuns

Albertinho dos Reys é um projeto de post-rock/folk (?), não sei se é o termo certo, mais é um projeto em que o Carlinhos (Ex-Polara/Againe/Tube Screamers...) e um outro cara que também tocou no Polara, não me lembro do nome agora. Tocam um som simples, voz e violão, criativo e agradavel, com um toque de tosqueira pra ficar melhor ainda.

download:
Albertinho dos Reys: http://www.mediafire.com/download.php?gqdk4knmatz
Soma+: http://www.mediafire.com/download.php?w2xt4imnjni
Pra Comemora: http://www.mediafire.com/download.php?nznkozjjkto
Live in Sonic House: http://www.mediafire.com/download.php?nmdzjeyywnv

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Make and do Mend - Bodies of Water

Make and do Mend é uma banda formada por integrantes do Hot Water Music. A sonoridade é
bem parecida, e igualmente foda, uma banda que vale a pena ouvir, realmente, muito boa!

download: http://www.mediafire.com/download.php?wymm2jqhkyq